A tecnologia RPA – Robotic Process Automation ou Automação de Processos Robóticos permite delegar em robots tarefas repetitivas de baixo valor acrescentado, libertando os colaboradores para tarefas que impulsionem o crescimento do negócio.
No entanto e baseado na nossa experiência com os clientes, nem sempre é fácil identificar os processos repetitivos dentro das organizações. Na maioria das vezes, isso acontece devido à resistência em levantar a cabeça e ponderar alternativas que trarão benefícios a médio prazo. Muitas vezes, os colaboradores estão exaustos com tarefas e prazos, sem perceberem que estão a lidar com as consequências inerentes das “dores” de crescimento e com a falta de uma estrutura digital que os apoie na realização do seu trabalho dentro dos prazos com maior qualidade.
Todos os empresários desejam a felicidade e o sucesso de seus colaboradores, pois eles são os ativos mais importantes da sua empresa. O sucesso e a motivação desses colaboradores está totalmente dependente da cultura da empresa, assegurando também os mecanismos disponíveis para realizar e cumprir tarefas e com o estímulo ao crescimento deles. Esse ponto é especialmente delicado na atualidade, com a dificuldade que assistimos em qualquer área para obter e reter talentos. Portanto, valorizar os colaboradores é e continuará a ser um dos principais impulsionadores da estratégia corporativa. No entanto, um colaborador só permanecerá na empresa se sentir que o seu trabalho causa impacto, se conseguir equilibrar o trabalho com a vida pessoal e se obtiver progressão acompanhado de sucesso.
Portanto, existem mais do que argumentos suficientes para instigar os gestores a olhar para a sua “máquina” organizacional e a pensar em novas soluções para motivar os seus colaboradores. E uma delas é:
- Libertar os colaboradores das tarefas de baixo valor acrescentado, colocando o colaborador no cérebro do processo em vez do papel de executor do processo.
Com os avanços tecnológicos recentes, RPA, IA – Inteligência Artificial e ML – Machine Learing, cada vez mais se acentua a necessidade de os humanos trabalharem naquilo em que podem se destacar – sentir, amar, ajudar, criticar e analisar.
Para isso, os vários membros da gestão das organizações – Conselho, Departamento Financeiro, Recursos Humanos, Operações – devem fazer a simples pergunta:
- Que tarefas estão os meus colaboradores a realizar que poderiam ser feitas por robots?
Sem questionar se a tecnologia será capaz do fazer neste exercício, pois hoje em dia a máquina já tem uma enorme capacidade.
Em seguida, deve-se questionar:
- Quantas horas os meus colaboradores perdem em cada uma dessas tarefas? Qual é o custo anual?
Tipicamente, uma tarefa que consome 1 hora por dia, em média, e dependendo do perfil, custa à empresa mais de 3.600€ por ano!
Existem processos que são transversais à maioria das organizações, como inserção e relatórios de dados em ERPs, CRMs e sistemas de suporte às operações. Tarefas envolvendo e-mails, folhas Excel, sincronização de diferentes sistemas e recolha de documentos e dados. Os departamentos financeiro, recursos humanos e administrativo muitas vezes possuem várias tarefas que se enquadram nesse perfil e que podem ser parcialmente ou totalmente automatizadas.
Em seguida, a ideia será criar um caso de negócio para cada um dos processos, avaliando o custo de desenvolvimento, manutenção versus retorno. Em média, um RPA apresenta um retorno do investimento (ROI) de apenas 1 ano, o que é uma métrica bastante convincente para permitir pequenos e consistentes avanços na transformação digital das organizações.
A Engibots utiliza vários métodos para identificar as “gorduras” nos processos dos clientes, sendo que os mais eficientes consistem em colaboração próxima e sessões de trabalho conjuntas, aprofundando o conhecimento das dificuldades do cliente. Sendo que os nossos consultores têm a capacidade de fazer as perguntas certas, aliando o conhecimento de diversas indústrias e tecnologias, para apontar com assertividade a melhor estratégia de automação para cada cliente. Isto porque nenhuma organização, mesmo com processos e software semelhantes, é igual, já que, como mencionado no início deste post, as empresas são feitas de pessoas, processos e software.
