Automação de Processos Robóticos – RPA – 5 diferenças entre o low-code (com licença) e o code (sem licença) para sustentar um processo de decisão

Automação de Processos Robóticos – RPA – 5 diferenças entre o low-code (com licença) e o code (sem licença) para sustentar um processo de decisão

Os negócios estão em constante transformação, e a forma como os decisores encaram as ferramentas nos ecossistemas digitais das empresas tem evoluído significativamente nos últimos tempos, pelo menos na nossa perceção do mercado e nas discussões que temos tido com os clientes. Até então, as plataformas de RPA – Automação de Processos Robóticos têm sido predominantemente baseadas em ferramentas low-code com licenciamento, o que levanta questões sobre a sustentabilidade dessas soluções devido à sua estabilidade comprometida em certos casos. Os decisores de TI e empresariais estão cada vez mais atentos e contextualizados sobre o que o mercado de automação de processos é capaz de oferecer, aguardando ansiosamente os resultados das várias iniciativas envolvendo IA – Inteligência Artificial.

Não me interpretem mal, mas essa é a perceção resultante da avaliação do nosso mercado, confirmada por outras empresas parceiras. No entanto, é importante destacar que existe mercado para ambas as realidades: o low-code RPA e o desenvolvimento de automações à medida. Comecemos por explicar cada um dos conceitos – Uma ferramenta low-code RPA geralmente é paga com licença por robô ou por consumo. Elas possuem ambientes de desenvolvimento que visam facilitar o processo de criação das automações, muitas vezes através de caixas e parametrização. Muitas vezes, não é necessário possuir um profundo conhecimento de programação, e essas plataformas incluem planos de certificação que atestam o conhecimento do usuário. Elas também oferecem ambientes de orquestração onde as execuções são calendarizadas e auditadas, e muitas delas têm outras plataformas complementares para atender às necessidades do desenvolvimento de processos empresariais, como interpretação de documentos e chatbots, entre outras.

Por outro lado, temos o desenvolvimento de automações baseadas em scripts, que não requerem licenciamento, a menos que se deseje um cenário de orquestração mais completo ou alguns consumíveis como OCR ou OpenAI. Os ambientes de desenvolvimento são baseados em códigos, exigindo equipas capazes de desenvolver software. A orquestração pode ser agendada e monitorizada com processos de calendarização nas máquinas, e o processo de auditoria das execuções é feito através de documentos de registo que estas produzem.

No entanto, com base no nosso entendimento e experiência, que podem influenciar significativamente a decisão entre usar uma ou outra para automatizar um processo, algumas empresas usam ambas como complemento, aplicando a que mais se adequa ao cenário. Assim, compilámos 5 diferenças-chave que podem ajudar um gestor no processo de decisão:

Custo: O custo do licenciamento é um trade-off entre o poder de aceleração que uma plataforma low-code pode proporcionar e a facilidade de formar recursos em comparação com o desenvolvimento de software tradicional, que é tipicamente mais lento e complexo. No entanto, a aceleração resultante da facilidade de uso dificulta a escalabilidade e a sustentabilidade, não apenas em termos de licenciamento crescente, mas também na manutenção das soluções, visto que estas nem sempre são adequadas para cenários mais complexos e de nível empresarial. Mesmo no ambiente low-code, é necessário contar com pessoas com entendimento profundo do que é necessário para produzir software de qualidade.

Complexidade: O estágio das iniciativas de TI e o conhecimento que os decisores e os negócios têm sobre o que é necessário para a criação de soluções que gerem valor para o negócio são aspetos importantes a considerar. Uma organização com baixa ou nenhuma maturidade digital pode beneficiar dos rápidos retornos que uma ferramenta low-code RPA pode proporcionar, pois isso permitirá adquirir alguns insights valiosos sobre as iniciativas de automação. Uma empresa mais madura poderá beneficiar mais do retorno que um desenvolvimento de automações por código poderá dar.

Escala: Qual é a ambição em relação à direção do crescimento e à expansão do uso da automação? A plataforma escolhida é capaz de crescer adequadamente para atender às necessidades crescentes? Quer em termos de tempo de desenvolvimento, manutenção, custo das licenças e angariação de recursos competentes. Por exemplo, os scripts em código conseguem executar vários em simultâneo na mesma máquina, ao passo que o low code está limitado a uma execução por máquina. Processos de escala complexa podem fazer com que as plataformas low code tenham dificuldades em executar e manter.

Flexibilidade: A flexibilidade da solução escolhida é crucial para adaptar-se a diferentes necessidades e cenários de negócios. Plataformas de RPA low-code geralmente oferecem opções de personalização limitadas, o que pode ser suficiente para casos simples de automação. No entanto, em situações mais complexas que requerem customização específica ou integração com sistemas existentes, o desenvolvimento de automações baseadas em código oferece maior flexibilidade. Com a capacidade de escrever scripts personalizados, as equipas podem adaptar a automação para atender às necessidades exclusivas da organização, garantindo uma solução mais adaptável e eficaz.

Controle e Segurança: Controle e Segurança: O controle e a segurança dos processos automatizados são aspetos essenciais a serem considerados ao escolher entre uma solução de RPA low-code ou baseada em código. Embora as plataformas low-code ofereçam funcionalidades de controle básicas, como agendamento e monitoramento de execuções, elas podem apresentar limitações em termos de personalização de políticas de segurança e controle detalhado sobre o fluxo de trabalho. Por outro lado, o desenvolvimento de automações baseadas em código permite um controle mais granular sobre cada etapa do processo, garantindo que os dados sensíveis da empresa sejam protegidos e que os processos automatizados estejam em conformidade com as regulamentações de segurança e privacidade. Além disso, as equipas de desenvolvimento podem implementar medidas de segurança personalizadas para mitigar riscos de segurança e garantir a integridade dos dados durante todo o ciclo de vida da automação.

Ao considerar essas diferenças-chave, os gestores podem tomar uma decisão mais informada sobre qual abordagem de automação de processos é mais adequada para as necessidades e objetivos específicos de sua empresa.

Em ambos os casos, a Engibots pode servir como uma parceira estratégica, oferecendo soluções personalizadas que atendam às necessidades únicas de automação de processos de cada cliente, garantindo eficiência, escalabilidade e sustentabilidade a longo prazo.